Bate-Papo sobre NOVA REFORMA TRIBUTÁRIA

Na última segunda tivemos um bate-papo muito bom sobre a nova Reforma Tributária com o Prof. Flávio Eurípedes. Mesmo focado nos alunos do curso de Ciências Contábeis, tivemos a participação de alunoas representando o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas!

Conversa sobre Transição de Carreira e Análise de Sistemas

Ontem tive uma conversa muito bacana com o desenvolvedor BRENO GOYA durante a aula de Análise de Sistemas.

Conversamos sobre Técnicas de análise e levantamento de requisitos, linguagens e tecnologias para se estudar e qual a melhor forma de estudar.

O ponto alto da conversa doi sobre Transição de Carreira. Breno, engenheiro agrônomo em sua primeira formação, voltou-se para a área de TI. Falamos dos principais desafios encontrados em sua jornada.

Link do vídeo

1ª Semana Análise e Desenvolvimento de Sistemas - Faculdade Imes

1ª Semana ADS Imes

Programação

SEGUNDA, 10/JUNHO 19h - Automação Robótica de Processos por Ueber Porfírio da Silveira 20h30min. - Desafios da Inteligência Artifical por Tiago Souza

TERÇA, 11/JUNHO 19h - Proteção de dados e e privacidade: Panorama jurídico por Arthur Avezum 21H - Qualidade de Software, liberação de versão de sistemas e os desafios da área de TI por Jacimar Fernandes Tavares

QUARTA, 12/JUNHO 14H - Introdução a Pipeline de Devops, por Lucas Bacciotti Moreira (horário alternativo por questões de fuso) 19h - Metodologia Ágil na Prática, por Samuel

O Link será enviado por email aos inscritos. As palestras serão gravadas e disponibilizadas.

Haverá emissão de certificado.

Faça sua inscrição

Análise e Projeto de Sistemas

Ontem, dia 02 de maio, tivemos mais uma aula do Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade IMES.

E foi uma aula bem bacana, pois recebemos a visita do professor Jerônimo Medina Madruga. Já trabalhamos juntos em livros, eventos e palestras no Brasil e no exterior.

Foi um bate-papo muito profícuo onde tivemos a oportunidade de falar dos erros e acertos em análise e projetos de software.

A gravação da aula está à disposição. Nos comentários do vídeo temos também a apresentação usada pelo professor Madruga, como é conhecido, e também suas redes e contatos!

Aula no Toutube

Redes do Professor Madruga

Apresentação utilizada

Obrigado a todos que participaram!

A propósito, para receber novas postagens com aulas, cursos e livros é só se CADASTRAR

Aula Fundamentos de Sistemas de Informação

No último dia 04/março tivemos uma aula sobre Fudamentos de Sistemas de Informação para a segunda turma do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

Segue abaixo para quem quiser assistir:

Além do vídeo tem também o material com as anotações:

Anotações

Vídeo

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Acabo de publicar meu mais recente trabalho. Trata-se da tradução para o espanhol do livro Consistência, lançado em 2020.

Já está devidamente registrado na Câmara Brasileira do Livro sob ISBN 978-65-00-98745-4 e disponível na Amazon.

Link do livro: Consistencia: 19 textos que debería haber leído hace 19 años.

E como forma de comemorar e brindar nosso leitores, consegui deixar todos os livros gratuitos por 2 dias!

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Livro de Linux GRÁTIS somente até 16/janeiro

Aprenda Terminal Linux pondo a mão na massa: Workbook: Guia de Referência Rápida com principais comandos do terminal - Centenas de atividades - 4 horas de explicações em vídeo aulas

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Aprendendo terminal Linux pondo a mão na massa!

Aprenda comandos práticos e úteis para te ajudar a resolver problemas do mundo real. Focado em resultados.

Esse é um livro técnico e voltado para estudantes, profissionais de TI e entusiastas do Linux. Esse conteúdo é fruto de anos trabalhando como professor em cursos de graduação e também em alguns cursos livres. São atividades que objetivam dar uma noção introdutória do terminal Linux, capacitando o aluno a depois caminhar sozinho em seu aprendizado.

Aqui a ordem do dia é desmistificar. E não deixar o usuário iniciante se assustar com as dezenas de opções possíveis nos comandos existentes. Para isso começamos sempre com o objetivo em mente e trabalhamos as atividades para fechar cada ponto.

Esse livro é dividido em 3 partes principais. Na parte 1, chamada de Guia de Referência Rápida, lembramos os comandos Linux de forma didática e mais ou menos na ordem exigidos nos exercícios. É um guia de referência para servir como apoio. Obviamente você pode (e deve) consultar mais fontes e até mesmo a própria ajuda dos comandos (como trabalhamos ao longo das vídeo aulas que acompanham).

Na segunda parte, intitulada “As Listas de Exercícios” temos as listas que são exaustivamente trabalhadas nos treinamentos. A dificuldade e complexidade é crescente. Os exercícios são repetitivos buscando sempre a fixação dos conceitos principais, comandos e jogando cenários próximos aos problemas reais que um usuário pode encontrar.

A terceira parte, “Exercícios corrigidos e comentados” razão por si do livro existir, traz a resposta de todas as listas e, quando aplicável, um pequeno comentário a respeito da questão.

Depois temos como apêndice algumas listas extras como desafios e sem respostas, que servirá como combustível para o aluno continuar seus estudos.

Cabe ainda lembrar que ao final do livro, no capítulo “Como acessar o curso completo” o leitor terá acesso a uma plataforma contendo vídeo aulas, máquina virtual e demais arquivos e material extra para possibilitar o desenvolvimento prático de todo conhecimento trabalhado nessa obra.


Com o conhecimento obtido nesse livro e material que acompanha você aprenderá:

  • Usar o Linux para manipular arquivos texto

  • Descobrirá como extrair a informação que você precisa de um arquivo de milhares de linhas

  • Aprenderá ainda como criar diretórios e removê-los do sistema

  • Entenderá o poderoso conceito de piping e vai utilizá-lo já na terceira lista de exercícios!

  • Vai entender que muitos problemas podem ser resolvidos com o uso do terminal ;-)

Ao invés de analisar as toneladas de opções de cada comando, iremos USÁ-LOS para resolver problemas.

O autor dessa obra possui vasta experiência no assunto tendo trabalhado diretamente com essa tecnologia, décadas de trabalho acadêmico ensinando há vários anos analistas, programadores e estudantes a trabalharem mais de perto com o sistema operacional.

Está curioso? Vá agora ao final do livro, entre no link e já obtenha acesso total e completo ao curso de Terminal Linux. Ao final você poderá ainda obter um certificado para servir de comprovante para atividades complementares no seu curso na graduação ou até mesmo em seu trabalho.

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Livro de SQL (com aulas) GRÁTIS até dia 04/janeiro

Aprenda SQL do Zero: Workbook: Mais de 400 exercícios explicados, resolvidos e comentados - Guia de Referência Rápida - Mais de 12 horas de vídeos didáticos

Link do livro: https://www.amazon.com.br/dp/B0CRCPB9BY

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A vantagem de se conhecer SQL é que, embora as linguagens, frameworks e tecnologias estejam constantemente em evolução, é bem provável que SQL permaneça em funcionamento por mais de 30 anos. Sim, hoje temos outros sistemas e paradigmas para lidar com banco de dados (como o NoSQL), mas o SQL e os bancos relacionais permanecerão por muito tempo.

Com base na vivência prática e no trabalho em sala de aula, elaborei um programa completo de treinamento de sql. São literalmente CENTENAS de exercícios construídos de forma gradativa com dificuldade crescente.

Esse livro é dividido em 3 partes principais. Na parte 1, chamada de Guia de Referência Rápido retomamos os principais conceitos de banco de dados e também os principais comandos DML (Data Manipulation Language) e DDL (Data Definition Language) de forma didática e mais ou menos na ordem que são exigidos nos exercícios.

Na segunda parte, intitulada "As Listas de Exercícios" temos as 9 listas que são exaustivamente trabalhadas nos treinamentos. A dificuldade e complexidade é crescente. Os exercícios são repetitivos buscando sempre a fixação dos conceitos principais, comandos e demais *statements* do SQL. São apresentados sem as respostas para facilitar ao leitor que pretende inicialmente se desafiar na resolução.

A última parte, "Exercícios corrigidos e comentados" razão por si do livro existir, traz a resposta de todas as listas e, quando aplicável, um pequeno comentário a respeito da questão.

Além disso, fiz questão de manter a todos os leitores o acesso COMPLETO e VITALÍCIO ao curso de SQL. Não, você não precisará pagar nenhum centavo a mais por esse conteúdo.

Neste livro e no treinamento, você aprenderá os comandos SQL para Manipulação de Dados; como relacionar tabelas e extrair informações relevantes; como criar/excluir tabelas e views; compreender o que são índices e por que eles são seus amigos; e compreender o funcionamento do SQL para qualquer banco relacional.

Este livro apresenta uma abordagem prática e exige que você se comprometa com a resolução dos exercícios propostos. São apresentadas listas completas, acompanhadas de resoluções e explicações detalhadas em vídeos.

Se você é aluno de sistemas de informação, análise de sistemas ou cursos técnicos na área de informática, você precisa dominar a linguagem SQL. O meu compromisso é que, se você fizer sua parte, realizando todos os exercícios e atividades de forma correta, ao final deste livro e do curso que o acompanha, você estará capacitado a usar a linguagem SQL com tranquilidade.

Você será guiado mediante uma abordagem de fácil entendimento e aprenderá sobre:

  • Inserção, exclusão e alteração de dados

  • Triggers

  • Joins

  • Funções de banco

  • Criação e manipulação de tabelas

  • Uso de índices

  • Criação de views

  • E muito mais!

Está curioso? Vá agora ao final do livro, entre no link e já obtenha acesso total e completo ao curso de SQL. Ao final você poderá ainda obter um certificado para servir de comprovante para atividades complementares no seu curso.

Homem de Ferro: Uma Jornada de Herói à Luz de Joseph Campbell

Forjando o heroi

Tony Stark, conhecido como Homem de Ferro, emerge de uma caverna, não apenas como um homem modificado, mas como um ícone que exemplifica todas as etapas da Jornada do Herói descritas por Joseph Campbell. Originalmente um homem comum, preso nas amarras de sua própria arrogância, Stark enfrenta o "chamado para a aventura", que inicialmente recusa. No entanto, é dentro da escuridão da caverna que ele encontra seu mentor, uma figura que o ajuda a forjar não apenas uma armadura, mas também uma nova identidade.

Sua "primeira travessia" é marcada pela construção de sua armadura, um ato que simboliza sua transformação e determinação para enfrentar desafios iminentes. Ao longo de sua jornada, Stark forja alianças e rivalidades, construindo seu próprio "casulo", e enfrenta a provação suprema, a iniciação que todos os heróis devem passar para alcançar a verdadeira mudança.

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"A caveira que não mata o guerreiro o transforma", Campbell escreveu em "O Herói de Mil Faces". Stark, como muitos mitos antes dele — gregos e outros —, percorre a estrada do herói em um ciclo de morte e renascimento.

Os quatro elementos clássicos — terra, fogo, ar e água — também estão presentes em sua história, cada um representando diferentes aspectos de sua transformação. A caverna, um útero terreno, é onde sua velha persona morre, permitindo que ele renasça. O fogo é o meio pelo qual sua armadura — e sua nova identidade — é forjada. O ar é o elemento de liberdade, simbolizado por seu voo transcendente acima das limitações mundanas. E a água, embora mais sutil, está presente como o símbolo da transformação alquímica; Stark é o chumbo que se transforma em ouro, o herói que emerge da transmutação.

Joseph Campbell, com sua aguda percepção da natureza humana, descreveu os mitos como "sonhos públicos" e os sonhos como "mitos privados". Esta afirmação captura a essência de como os mitos são a expressão coletiva das verdades fundamentais da experiência humana, refletindo os anseios, medos, aspirações e narrativas que transcendem a individualidade. Os sonhos, por sua vez, são as versões pessoais dessas narrativas universais, representando o diálogo interno de um indivíduo com o vasto reservatório de imagens e temas mitológicos.

No panorama dos mitos modernos, as figuras de heróis como o Homem de Ferro atuam como espelhos contemporâneos desses arquétipos eternos. Tony Stark, com sua armadura reluzente e sua personalidade multifacetada, é mais do que um personagem; ele é um símbolo moderno da jornada do herói que Campbell tão eloquentemente disseca em suas obras. Stark é o reflexo do herói arquetípico, que deve enfrentar seus demônios internos e externos, e cuja história é pincelada com as tintas de antigas lendas e mitos.

Esses ecos dos arquétipos originais ressoam com particular força no Homem de Ferro porque ele representa a alquimia do velho e do novo. Ele é um herói tecnologicamente avançado que, no entanto, passa pelas mesmas etapas da jornada do herói que os guerreiros e semideuses de antigamente. A armadura de Stark é a moderna pele de leão de Hércules, um artefato que simboliza poder e proteção, e sua caverna é o equivalente contemporâneo da montanha ou do submundo que os heróis míticos frequentemente navegavam.

Ao contemplar a trajetória do Homem de Ferro, observamos uma história que é ao mesmo tempo nova e estranhamente familiar. A narrativa de Stark, embora ambientada em um mundo de tecnologia avançada e realidades complexas, segue os contornos da tradição mítica. Ele é o cavaleiro e o inventor, o guerreiro e o sábio, um personagem que reflete as muitas faces do herói que Campbell acreditava estar dentro de todos nós. A jornada de Stark, portanto, é mais do que uma série de eventos; é uma dança com os padrões imemoriais do inconsciente coletivo, um lembrete de que, mesmo nas narrativas mais modernas, os mitos antigos continuam a moldar e inspirar a tapeçaria da experiência humana.

Considerando a armadura, ela é mais do que uma mera proteção para algo frágil; ela é um símbolo da força adquirida através da superação de adversidades. Ao explorar a arte em todas as suas camadas, não apenas a superficial, entendemos que a jornada de Stark é cíclica: ele começa como discípulo e ascende à posição de mestre.

"Parte da jornada é o fim," Stark declara, encapsulando o entendimento de Campbell de que a jornada do herói é um processo contínuo de autodescoberta e reinvenção. Podemos falar por horas sobre a persistência dos mitos, pois eles continuam a fornecer conhecimento subjetivo e camadas de interpretação com cada nova releitura.

Para ilustrar:

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Vontade

O autor americano Jack Donovan em sua obra "O Código dos Homens" fala sobre virtudes. E dentre às quatro que considera cardeais está a Coragem. O autor diz que nem todo esforço da Vontade (a letra maiúscula é por minha conta) denota em um ato corajoso, porém todo ato que exige coragem é um ato de Vontade. Ou seja, para se fazer algo corajoso implica ao homem um ato de sua Vontade.

A Vontade é o que nos move, o que nos faz levantar da cama e perseguir os objetivos. A Vontade é maior que a força, que a destreza e que a aptidão. É a Vontade que suprime a inteligência superior do seu adversário na prova, é a Vontade que te instiga a lutar, superar e vencer.

No (já) clássico Batman Begins de Christopher Nolan, durante seu treinamento, Bruce Wayne é confrontado pelo seu mestre quando este o diz que o pai dele é culpado pela morte de si próprio e de sua mãe. Bruce discorda e retruca que seu pai não tinha nenhum treinamento.  O mestre retorna dizendo que "Treinamento não é nada, Vontade é tudo. A Vontade de Agir". Você pode acompanhar essa cena, em português, aqui:

(a partir de 1m30s).

O que ele quis demonstrar é que a Vontade poderia ter dado um desfecho diferente. A (falta de) coragem do pai de Bruce Wayne selou o destino dele.

A Vontade é o combustível, a força motriz. Você talvez não tenha hoje a condição física ou intelectual ideal para o trabalho que pretende desempenhar no futuro, ao longo de sua carreira. Mas você pode mudar isso a partir da Vontade. É o minuto da decisão, é passo inicial em direção ao objetivo, é o início da Jornada. A Vontade é a chama. Mas ela fica forte a cada dia quando você decide direcionar seus esforços.

Voltando para a questão da coragem, Donovan diz:

"A coragem envolve riscos; envolve a possibilidade de haver falhas ou a presença de um perigo. Ela é proporcional ao perigo envolvido: quanto maior o perigo, maior a coragem. O ato de correr para o interior de um prédio em chamas supera o de passar um carão no chefe. Já passar um carão no chefe é mais corajoso que escrever um bilhetinho anônimo para lá de maldoso. Atos que não tenham consequências significativas não exigem muita coragem."

Já para Aristóteles, um homem corajoso é aquele que não demonstra receio de um possível risco de vida ou perigo extremo. É a coragem, nesses trajes, uma virtude moral.

Aqui em nossa realidade a Coragem (e a Vontade) nos leva a testar coisas novas. Nos prevenimos ao máximo dos possíveis riscos, mas a Coragem de tentar está ali. E tentamos. E fazemos.

Hopper já falava de liderança em TI

A proposta é voltarmos com postagens curtas e mais rápidas. Artigos maiores levam bem mais tempo para serem escritos e a periodicidade é menor, então voltemos a posts menores, mais diretos:

"Grace Murray Hopper (Nova Iorque, 9 de dezembro de 1906 — Condado de Arlington, 1 de janeiro de 1992) foi almirante e, analista de sistemas da Marinha dos Estados Unidos nas décadas de 1940 e 1950, criadora da linguagem de programação de alto nível Flow-Matic (em desuso) — base para a criação do COBOL — e uma das primeiras programadoras do computador Harvard Mark I em 1944." (fonte)

Grace Hopper contribuiu para o surgimento do Cobol (fonte da imagem)

A Sra. Hopper tem algumas citações bacanas, para esse início de semana quero deixar duas para refletirmos:

"Você não gerencia pessoas, você gerencia coisas. Você lidera pessoas"

"Exageramos na gestão e esquecemos a liderança"

O que sustenta as organizações: Pessoas, Processos e Tecnologia .

Tecnologia você pode comprar. Usa dinheiro e escolhe a de ponta, a melhor que conseguir.

Processos você implanta, você treina (aliás, não gosto da palavra treinar, etimologicamente vem de puxar, arrastar — não funciona se você precisa arrastar algo, principalmente se tiver que puxar pessoas).

As pessoas você LIDERA. As pessoas você INSPIRA.

Números e resultados são ótimos parâmetros para gestão, sabemos disso. Mas se você não tiver as pessoas não importam os números. Na verdade, não terá número algum.

Historinha para ilustrar que aconteceu recentemente: uma pessoa de uma squad onde trabalha um amigo recebeu uma proposta para trabalhar em outra empresa de tecnologia com benefícios semelhantes e salário mais alto. A propósito uma squad é uma nomenclatura de um grupo de trabalho, normalmente usada em empresas que adotam gerenciamento baseado em metodologias ágeis.

Mas voltemos ao caso: o interesse dele era manter o profissional (desenvolvedor pleno), mas não seria possível equiparar o salário da oferta que ele recebera do mercado. Conversaram e o profissional em questão recebeu um reajuste no salário e mesmo assim ficou um pouco abaixo da oferta da concorrente (15% a menos). Mesmo assim decidiu ficar devido ao ambiente e da cultura da empresa.

Sabe o que é cultura? É o comportamento, práticas, tradições e vivências de um grupo. Grupo de PESSOAS. Ou seja, quem faz a cultura de um grupo são as pessoas.

Grace Hopper já tinha entendido isso. Linguagens de computador mudam, evoluem, aparecem e desaparecem (embora o "Cobolzinho", iniciado por ela, esteja firme aí até hoje). Os Administradores sabem que paradigmas de gestão vem e vão (Downsizing, TQM, etc). O que não muda é que as pessoas estão sempre envolvidas. Dessa forma não podemos fazer "gestão de pessoas", de números e muito menos de "recursos humanos". Precisamos liderar, nos envolver, entender o que acontece e inspirar. Sem as pessoas qualquer organização perde valor.

Olhar e ter cuidado com as pessoas envolvidas em todos os processos de trabalho é condição sine qua non para que a organização se fortaleça.

Quer conhecer um pouco mais sobre como profissionais de TI constroem suas carreiras? Leia agora.

Palestra que ministrei na IOTechWeek em 2021

Vídeo da palestra

www.youtube.com/watch

Bem mais do que só programar

Como os profissionais de tecnologia constroem suas carreiras

Olá,

Essa é uma mensagem rápida, apenas para comentar que o livro Bem mais que só programar no formato ebook Kindle está grátis por dois dias na Amazon. É só acessar e adicionar o livro gratuitamente à sua conta. Será sempre seu :)

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Sobre o que é esse livro?

E se você conhecesse a história e trajetória de profissionais renomados em suas áreas? E se essas pessoas investissem tempo sendo entrevistadas de forma a colaborar com a preparação de outras pessoas?

Sim. Você está a um passo de conhecer 15 histórias de vida, de estudo, de trabalho, de derrotas e de vitórias. São pessoas como você e eu que, com um objetivo muito bem definido e um plano de ação traçado, construíram suas carreiras e, claro, suas vidas.

Muito além da programação. É o título desse livro onde tivemos a contribuição de diversos profissionais da área de informática nos ajudando a entender como uma carreira é construída. São programadores, analistas de suporte, gerentes, diretores, professores entre outros. O resultado desse trabalho, tendo como alunos graduandos nas mais diversas áreas como público-alvo, é uma verdadeira aula. Aprender sobre a trajetória de diversos profissionais, de diversos níveis diferentes é como entender os acertos, mas principalmente os percalços e melhorar o próprio caminho.

Alguns assuntos que você conhecerá nesse trabalho:

A importância da comunicação

Valorizar pessoas e respeitá-las é fundamental

Colaboração é a moeda atual

Antes de entender de computadores, entenda de pessoas

Comunicação clara e transparência.

Você fala inglês?

Melhores ferramentas para se trabalhar de forma eficiente

Leia a trajetória de Rogério, seu trabalho no exterior e seu segredo pessoal. Conheça a história do Edson e sua preocupação constante com pessoas. Conheça o Madruga (sim, ele gosta de acordar cedo) e entenda suas ferramentas e metodologia de trabalho e porque ele escuta o livro de Marco Aurélio. Sim! E tem muito mais!

Nesse livro você lerá na íntegra as entrevistas dos seguintes profissionais:

  • Edson Mendonça Junqueira Junior

  • Carlos Eduardo de Melo Rodovalho

  • Jerônimo Medina Madruga

  • Diego Menegazzi

  • Gustavo Costa Meireles

  • Rafael Guersoni Resende

  • Rogério Mendes

  • Diego Barbosa dos Reis

  • Flávio Euripedes de Oliveira

  • João Ludovico Maximiano Barbosa

  • Rogério Fontes Tomaz

  • Carlos Alexandre Porto

  • Welington Mothé de Oliveira

  • Thiago Amarante Alves Goulart

  • Nilo Jardim Martins

São professores, programadores, engenheiros, diretores, servidores públicos, analistas etc. Diversos profissionais. Trajetórias variadas. Tecnologia sempre presente.

Convido você, caro leitor, a conhecer essas histórias. Quem sabe não terá aquele lampejo de inspiração que faltava para (re)construir a sua?

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A Fábrica de Aviões de Papel

O que aprendi com Gamification na sala de aula

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Todos os detalhes abaixo:

Esse belíssimo relato traz a discussão do uso de mecânicas de Gamification em sala de aula para alunos de graduação. O autor do livro, professor experiente na área de sistemas de informação, após anos de experimentos didáticos em sala de aula usando estratégias de Gamification, trabalhou em seu mestrado diversas dessas técnicas.

Esse título traz à tona a “fábrica de aviões de papel” que é o ponto alto do trabalho de pesquisa, um experimento didático realizado em sala de aula onde os alunos deveriam constituir uma linha de produção de uma fábrica de aviões de papel. Nessa linha de produção foi trabalhado conceitos de gerenciamento de projetos, de pessoas, de recursos, de tempo, de escopo e de custos, sempre utilizando mecânicas de Gamification.

O resultado desse trabalho foi documentado em sua dissertação de mestrado que agora se transforma nesse livro. É um curioso passeio sobre algumas teorias da educação, como a própria teoria histórico-cultural, alguns pensadores e expoentes dessa área (como Vygotsky) e uma explanação detalhada de três experimentos didáticos de Gamification com diversos alunos do curso de Sistemas de Informação.

Para o leigo no assunto, o termo Gamification (que o autor optou por usar em sua grafia estrangeira) pode denotar o uso de computadores, softwares e demais recursos tecnológicos. Isso cai por terra logo no primeiro experimento onde tudo é feito apenas com um maço de papel A4 e canetas.

A Gamification não é exclusiva de um curso de computação! Na verdade pode (e já é) aplicada nas mais diversas disciplinas. Acompanhar essa aplicação guiada pelo professor serve como exemplo para que seja realizado também em outras áreas.

Com a publicação em forma de livro essa discussão em torno da Gamification em sala de aula se tornará ainda mais difundida e, com certeza, mais professores poderão, de forma análoga ao que aconteceu com o autor, descobrir que a Gamification quando bem dosada, e consoante com os conceitos científicos, pode ser um ponto forte do professor em sala de aula.

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Livro Preço de Venda GRÁTIS

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Detalhes do livro

O gestor eficiente, dentro de uma organização, precisa pensar de forma estratégica as diferentes facetas de sua empresa. Este planejamento, que deve criteriosamente abarcar o pensamento estratégico, tático e operacional, é condição essencial para a sobrevivência do seu negócio.

Dentre as decisões gerencias do dia a dia, o administrador deve estabelecer a métrica correta para a elaboração e formação do preço de venda de seus produtos e serviços. É necessário estabelecer os objetivos, avaliar os fatores que afetam direta e indiretamente essa composição de preço e sempre com o olhar atento ao mercado.

Nesse livro você aprenderá (e irá praticar):

  • Taxa de Marcação

  • Ponto de Equilíbrio

  • Diferença entre Custos e Despesas

  • Planilhas de cálculo do preço de venda

Esse livro foi fruto de um trabalho realizado como professor de uma disciplina de formação de preço de venda, ministrada nos anos de 2019 e 2020 para dezenas de alunos no Brasil. O objetivo é entender e aplicar, sempre de forma prática, a construção de preços de venda.

Você, caro leitor, tenha conhecimento ou não na área de administração, irá ter contato com planilhas e conceitos práticos, aplicados ao mundo real. O conhecimento científico, desenvolvido com esmero dentro da academia, é sem dúvida essencial. Porém, além desse conhecimento necessitamos também aplicar de forma pragmática no mundo real.

Além do conteúdo completo no livro você ainda contará com:

  • 17 vídeo aulas com horas de conteúdo detalhando cada etapa

  • Exercícios práticos sobre cada conceito

  • Planilhas para download prontas para utilizar

Esse curso, do qual essa obra se originou, foi ministrado para alunos de graduação tecnológica, ou seja, bem próximos ao mercado de trabalho. Dessa maneira, ao invés de construirmos extensa discussão meramente teórica sobre o tema nos debruçaremos nas próximas páginas em exemplos diretos aplicáveis no dia a dia de uma empresa. Você, dessa forma, trabalhará com planilhas que podem ser usadas para formar o preço de venda na empresa que trabalha. E, melhor do que isso, irá entender os conceitos chave para essa construção.

Tenho certeza que, seja você aluno, empreendedor individual ou profissional do comércio, irá encontrar conhecimento valioso e prático nessas páginas.

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Vivemos em uma “Sociedade do Cansaço”?

Byung-Chul Han, Heidegger e a tecnologia que cansa

Tive a oportunidade de reler (e fazer um trabalho a respeito) o livro “A Sociedade do Cansaço” recentemente. Foi interessante ter contato novamente com essa obra tão pertinente à sociedade contemporânea. Foi escrito por Byung-Chul Han.

Han nasceu na cidade de Seul em 1959. Estudou na Alemanha Filosofia, Teologia e Literatura alemã. Quando fez seu doutorado optou por escrever uma tese baseada nos escritos e teorias de outro alemão, também bem conhecido: Heidegger.

Esse aí e o Han. Fonte: [5]

Antes de falarmos mais sobre Han, cabe lembrar que Heidegger também escreveu sobre tecnologia, como por exemplo:

“De este modo, la esencia de la técnica tampoco es en manera alguna nada técnico. Por esto nunca experienciaremos nuestra relación para con la esencia de la técnica mientras nos limitemos a representar únicamente lo técnico y a impulsarlo, mientras nos resignemos con lo técnico o lo esquivemos. En todas partes estamos encadenados a la técnica sin que nos podamos librar de ella, tanto si la afirmamos apasionadamente como si la negamos. Sin embargo, cuando del peor modo estamos abandonados a la esencia de la técnica es cuando la consideramos como algo neutral, porque esta representación, a la que hoy se rinde pleitesía de un modo especial, nos hace completamente ciegos para la esencia de la técnica” [1]

Em um de seus textos, em um conceito que acho bem interessante e atual, é quando ele fala sobre "pensamento calculador e o pensamento meditativo". Escrevi alguns anos atrás um pequeno ensaio sobre Heidegger, que reproduzo aqui um trecho:

"(...)“Há, assim, dois tipos de pensar, cada um dos quais é, por sua vez e à sua maneira, justificado e necessário: o pensar calculador e a reflexão meditativa”. É possível discorrer a respeito de ambos e construir uma relação entre o pensamento e a tecnologia e o uso que o homem moderno faz dessa tecnologia nos dias atuais."

O pensamento calculador não denota simplesmente pensamento matemático onde se há a necessidade de se resolver equações e pensar de forma linear e metódica na solução de um problema, mas sim na perspectiva de um pensamento que transcorre de um problema inicial de forma quase automática e calcula novas perspectivas e possibilidades sem, no entanto, parar para meditar. Temos então que esse pensamento não se trata de um pensamento meditativo, mas sim que ocorre de forma dinâmica, entremeada na solução e com o objetivo apenas de se “calcular”, muitas das vezes rapidamente, a melhor solução. E nesse trâmite é perceptível que o homem pode perder a essência do que se busca trabalhar pois acontece de forma automática perdendo a objetividade e alterando o foco de sua atenção para a tecnologia em si e não para o resultado necessário ou almejado com o desenvolvimento de seu trabalho.

Ao trazermos essa análise para o mundo atual, em pleno Século XXI percebemos que a tecnologia, e aqui trata-se também das (r)evoluções tecnológicas dos últimos 20 anos, tende a construir no homem a busca pelo pensamento calculador em detrimento, muitas vezes, do pensamento meditativo. " [2]

Ora, hoje vivemos uma era onde tudo acontece muito rápido, conhecimento "fast-food", velocidade nas publicações, quantidade de likes, tudo acabando muito rápido e exigindo que se reinicie o ciclo. É a reflexão do sociólogo polonês Bauman sobre sociedade líquida, amor líquido e relações líquidas. E, dentro de tudo isso, ouso acrescentar aos conceitos de Heidegger a questão do pensamento superficial, rápido e sem sustentação lógica ou argumentativa. É simplesmente acompanhar a maré, se deixando influenciar por outras informações tão rasas (e "líquidas").

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Não é possível, por exemplo, para uma pessoa recém-chegada na área de tecnologia aprender a programar com um curso de algumas semanas e se equiparar em nível de experiência e maturidade técnica a um profissional que programa há 20 anos. É claro que qualquer um pode aprender uma técnica em algumas semanas. Mas é importante entender que esse conhecimento para se sedimentar e tornar-se sólido levará alguns anos. Isso é válido para qualquer área da sua vida que se propõe a se especializar.

E, falando sobre as relações humanas, cabe salientar que o progresso de um povo (e de um indivíduo) não se dá pelo progresso tecnológico, mas sim pelo progresso de suas relações (de trabalho inclusive de todos os demais ciclos que as pessoas estão inseridas) e de si mesmo. Até mesmo a tecnologia atual (com as redes e mídias sociais, por exemplo) tem como foco a relação entre as pessoas. Talvez a saída fosse desacelerar um pouco, apreciar e aproveitar mais o momento. O que devemos buscar não é o último aparato tecnológico, mas sim a essência das coisas nas quais nos debruçamos para criar ou para absorver. Não é necessário fazer leitura dinâmica do livro que você gosta e nem realizar sua atividade física por obrigação. E nem tampouco é imprescindível assistir a série que "todo mundo está assistindo". O material que você escolhe consumir, seja lendo, assistindo ou ouvindo, você o faz (ou deveria fazer) para buscar e entender a mensagem principal. Entender sua essência. E para entender sua essência não podemos fazer isso rápido. Não podemos fazer isso com o pensamento raso, mas sim com o pensamento que calcula e ou o que medita.

Mas, voltando a falar de Han, eu conheci o autor através de seu livro "A Sociedade do cansaço" [3], publicado em 2015 com o título de Müdigkeitsgesellschaft (ou "A sociedade da Fatiga" em uma tradução literal). Han escreve, como seu mentor, em alemão e destaca em sua filosofia contemporânea uma crítica contundente à sociedade do trabalho, à tecnologia e à hiper transparência. Apenas para não perder o momentum, uma outra obra famosa dele (que está em minha lista de leitura) é "A Agonia de Eros" [4] onde discursa sobre uma sociedade cada vez mais dominada pelo narcisismo e a auto referência.

A Sociedade do Cansaço

Estamos todos cansados. Fonte: [6]

A Sociedade do Cansaço embora tenha sido escrito em 2015 traz uma análise bem interessante de nossa sociedade utilizando como analogia a questão epidêmica, trazendo a discussão dos problemas enfrentados pelo mundo atual no primeiro artigo (dos 7 que o compõe) falando a respeito de uma possível pandemia gripal. Mas vai além, construindo uma analogia sólida sobre as raízes dos diversos problemas enfrentados pela sociedade atual.

Confesso que ao reler essa obra no mês passado me deparei logo em seu primeiro texto uma analogia inteligente de uma epidemia com nossa sociedade. Ele simplesmente é brilhante ao fazer um voo panorâmico nas patologias modernas como déficit de atenção, depressão e síndrome de burnout. Interessante a coincidência ao construir essa analogia com uma epidemia, tendo em vista a conjuntura atual.

É notório, ao ter contato com seu trabalho, que o autor possui raízes em Heidegger, visto que faz uma análise de tecnologia e seu impacto na sociedade, não focando somente na questão técnica, mas sim, e principalmente, o impacto da tecnologia, seus fins e meios. Seu pensamento atual traz ainda em seu bojo uma crítica ao capitalismo, ao consumismo, a sociedade do trabalho contemporânea e à tecnologia. É perceptível ainda que em sua obra, e não somente o livro abordado, o discurso argumentativo sobre a dominação de nossa sociedade pelo narcisismo e o que o autor chama de “auto referência”.

Para Han, a sociedade atual está infestada de transtornos neuronais psicossomáticos como depressão, déficit de atenção, hiperatividade e esgotamento (Burnout). E, parte desses problemas é causado não pela negatividade, mas sim por um “excesso de positividade” ([3], p.12). Acreditamos que se trata de uma espécie de entendimento que vivemos um processo em que não se enxerga as diferenças, se elimina (ou se tenta eliminar) a alteridade (Nota: a alteridade é a característica do que é diferente, ou perceber a diferença do “eu” e dos outros. Pode ser visto ainda como empatia) e oblitera todo e qualquer processo dialético. E tudo isso se resulta nos indivíduos sendo determinado pelo seu perfil e poder de consumo.  Cabe ainda refletir que o processo de globalização não é compatível com esse pensamento e paradigma imunológico proposto pelo autor. Entendemos que a globalização não se trata somente de relações comerciais, mas todo um conceito mais holístico de teia e aldeia global. Mas, a bem da verdade, o consumismo domina a globalização e acaba sendo seu conceito primário. Segundo Han ([3], p.16), “El paradigma inmunológico no es compatible con el proceso de globalización. La otredad que suscitaría una reacción inmunitaria se opondría a un proceso de disolución de fronteras”.

O processo de simplesmente viver do homem está dando lugar à uma necessidade de sobreviver. Ora, a sociedade do trabalho nos imbui de constantemente dar o melhor desempenho. Nosso poder de trabalho e capacidade de gerar dinheiro nos é exigido ao máximo. A dispersão nos imposta pelas mídias sociais e pelo modo de vida acelerado, o qual não é bom se não for acelerado, pode ainda afetar negativamente o processo criativo. A sociedade está doente (de forma neuronal, de acordo com HAN, 2015) e isso impede o homem que faça uma análise profunda. Não há tempo nem espaço para o ócio. Não se pode desperdiçar tempo algum e isso impede que o homem faça um mergulho e reflita, mas sim o obriga a entregar resultados. E resultados que sejam palpáveis e adequados. Sempre.

Han ([3], p.19) escreve: “El agotamiento, la fatiga y la asfixia ante la sobreabundancia tampoco son reacciones inmunológicas. Todos ellos consisten en manifestaciones de una violencia neuronal, que no es viral, puesto que no se deriva de ninguna negatividad inmunológica”.

Essa hiperatividade e a mecanicidade imposta pelo mundo atual e mais especificamente pela necessidade de consumo traz como sua mídia principal a tecnologia.  Somos uma sociedade dominada pelo cansaço. Um cansaço solitário que cada vez mais nos individualiza, nos isola e secciona ([3], p.71) e nos impede de fazer qualquer coisa. Cabe aqui um ponto sobre o cansaço meramente físico ou meramente mental: Ao se realizar uma tarefa extenuante, mas pontual, nos cansamos, mas podemos nos recuperar com o devido tempo e nos dispormos a continuar o trabalho. Isso é cada vez mais raro, pois para a sociedade do cansaço, esse ocorre desde que se acorda de manhã e vai até se pegar no sono (quando se consegue, visto que a insônia também é um dos males do século XXI). Vivemos uma época de excesso de positividade, mas também de excesso de tecnologias submetidos à violência iminente do silencio e que ignora as diferenças e impede a alteridade.

Acredito que o primeiro passo é reconhecer a sociedade do cansaço. E, depois, entendendo a dinâmica atual da tecnologia, mídias e “sociedade líquida”, buscarmos encontrar a essência naquilo que nos dispomos a fazer. Deixar de lado a velocidade e a necessidade de se acompanhar tudo (a própria FOMO atual – Fear of Missing Out; “medo de perder” [trad. literal], tipo de ansiedade derivada da crença de que é necessário estar continuamente conectado com a rotina do outro) e ainda filtrarmos com diligência o conteúdo que deixamos chegar até nós. E, claro, entender que ao consumir conteúdo de mídias sociais estamos na verdade sendo consumidos.

Cabe discutirmos em um próximo texto toda essa rede de filtros, métricas e estatísticas que nos numera e elenca nossas preferências (sim, com base nos seu “likes” e compartilhamentos) com o foco no consumo. Só para dar uma ideia do que acontece: Tudo que você faz online é medido, marcado, guardado com o objetivo de te vender alguma coisa. Exploraremos isso em breve.

É isso. Agora você já conhece a sociedade do cansaço. Vai conseguir se defender?

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[1] Heidegger. Conferencias y artículos, pp. 9-37. Ediciones del Serbal, Barcelona, 1994. Disponível em: [www.bolivare.unam.mx/cursos/Te...](http://www.bolivare.unam.mx/cursos/TextosCurso10-1/HEIDEGGER-%20LA%20PREGUNTA%20POR%20LA%20T%C9CNICA.pdf) . Acessado em: 10/01/2017.

[2] Bacciotti-Moreira, Tiago. Ensaio: O pensamento que medita e tecnologia em Heidegger. 2018.

[3] Han, B.-C. (2015). A Sociedade do Cansaço. Petrópolis: Vozes.

[4] Han, B.-C. (2014). La agonía de  Eros.  Herder:  Barcelona.

[5] https://english.elpais.com/elpais/2018/02/07/inenglish/1517995081_033617.html

[6] https://unsplash.com/photos/sxQz2VfoFBE?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditShareLink

Consistência está gratuito na Amazon até sábado

Baixe agora e leia no seu celular, tablet ou kindle. É seu para sempre.

No ano passado, no mês de maio, lancei o livro Consistência com uma coletânea de textos escritos ao longo dos anos. Por um tempo o livro ficou disponível gratuitamente no site da Leanpub (falei disso nesse post aqui).

A partir de hoje o livro ficará exclusivo dentro da Amazon. Ao optar por essa exclusividade, não disponibilizando ele para compra (e nem mesmo download gratuito) em nenhuma outra plataforma, a Amazon disponibiliza para empréstimo aos usuários Prime e também me permite criar campanhas para deixar o livro gratuito de tempos em tempos. Isso traz mais visibilidade ao autor e para a obra.

Você precisa ler :)

Optei, dessa forma, a deixá-lo grátis em sua versão ebook na loja da Amazon até sábado. Caso você ainda não tenha o livro ou também gostaria de obtê-lo para leitura diretamente no Kindle aproveite agora :)

Para quem ainda não conhece, o Kindle é um dispositivo de leitura de livros semelhante a um tablet mas com tela, luminosidade e formato que o aproxima bastante de um livro físico e não cansa os olhos da mesma forma que a leitura em um monitor ou tablet faz. E o melhor de tudo é que mesmo que você não tenha um Kindle você pode instalar um aplicativo e ler diretamente no seu telefone, tablet, computador e até mesmo diretamente pela Web. A leitura nesse formato permite que você salve onde parou, tome notas, marque o texto, etc.

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E, se você gosta das postagens que aparecem por aqui, peço que encaminhe esse email para seus amigos e divulgue nas suas redes :)

Ah, essa é a segunda edição revisada!

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É preciso vencer a Resistência

A Guerra da Arte

Conheci Steven Pressfield há alguns anos. O americano, autor de vários livros, dentre eles   "Portas de Fogo" e "Tempos de Guerra" tinha também como sua obra um livrinho curto categorizado como não-ficção: “A Guerra da Arte: Supere os Bloqueios e Vença Suas Batalhas Interiores de Criatividade”. Esse título que em um primeiro momento pode soar como autoajuda é na verdade um verdadeiro manual contra a procrastinação.

Confesso que quando me deparei pela primeira vez com o livro acreditei que se tratava de uma releitura da "A Arte da Guerra" de Sun Tzu, um clássico de estratégia militar, que conheci ainda no primeiro ano de Administração, devidamente lido e relido algumas vezes.

Na verdade, Pressfield, como bem prefaciado por Robert McKee, escreveu esse livro para mim. E para você. Foi escrito para jogar na sua cara o seu inimigo, te forçar a enfrentá-lo dia após dia. Sabe essa sua (nossa) vontade de, dado um tempo relativamente suficiente, deixar aquela tarefa importante - do trabalho, da escola, da pós, do voluntariado etc. - para fazer depois? É disso que ele trata.

Embora como professor sempre incentive os alunos a escreverem seus trabalhos de conclusão de curso aos poucos, dedicando algumas horas toda semana com o objetivo de não acumular, acabo também adiando a escrita (e pesquisa) necessária daqueles artigos e relatórios da pós-graduação. É como se, mesmo após ficarmos algumas semanas na mais profunda improdutividade, o trabalho magicamente aparecesse pronto e revisado.

Ou então, de modo anedótico, algumas pessoas falam da criação do roteiro do filme Rocky, por Stallone (que teria escrito o roteiro do filme em apenas três dias), eu conseguiria me dedicar quatro ou cinco horas com foco total, níveis altos de produtividade e dedicação em nenhum tipo de interrupção, e entregaria o trabalho bem próximo da perfeição em uma fração do tempo. Dessa maneira posso, claro, navegar de forma despretensiosa na internet por algumas horas.

"Tenho tempo ainda, não preciso correr para fazer". Mas, o tempo passa. E o que aparentemente seria feito muito rápido parece que precisará de bem mais tempo para ser escrito. Eu uso o exemplo de escrita pois grande parte do meu trabalho requer o editor de textos aberto enquanto eu penso, escrevo, apago, escrevo novamente e reviso. Mas isso se aplica a qualquer tarefa que nos tiraria do dolce far niente. O título do livro faz uso do termo arte no sentido de trabalho criativo. Ou seja, o trabalho que exige que você pense gasta bem mais energia que o simples trabalho mecânico. E se ele gasta mais energia, o inimigo vai tentar te convencer a fazê-lo depois.

Conhecendo o inimigo

O autor dá um nome ao inimigo logo na primeira parte do livro: RESISTÊNCIA. Isso, escrito assim com letras maiúsculas é como eu também me refiro a ele. Para que não menospreze sua força. E me lembre que, mesmo vencendo-o hoje, amanhã ele volta. E precisarei travar uma nova batalha.

Pressfield, dentre os vários trechos memoráveis deixados em sua obra (que leio pelo menos duas vezes ao ano) afirma que "A maioria de nós possui duas vidas. A vida que vivemos e a vida não-vivida que existe dentro de nós. Entre as duas, encontra-se a Resistência". Sim, a Resistência é essa força que nos compele a não fazer, a não criar, a não entregar e a procrastinar. É ainda, segundo o autor, fonte de infelicidade e é o mal que impede o homem de atingir seu propósito e plenitude.

É essa sua descrição detalhada da Resistência que nos joga na cara o que precisamos enfrentar. A procrastinação é nossa inimiga. É a tendência de adiar a realização de uma tarefa, a optar pela gratificação imediata (e não futura) que devemos lutar todos os dias. E se fraquejarmos, a Resistência vence.

Um dos pontos interessantes do livro é a forma de escrever poética e com pitadas de estoicismo que demonstra o que talvez já saibamos: essa Resistência é nosso inimigo interno e tem como objetivo nos distrair e nos impedir de realizar o que precisa ser feito.

Sabe quando temos uma ideia e queremos colocar aquela ideia em prática e passamos dias planejando, escrevendo, delineando os passos e quando precisamos de forma efetiva começar a trabalhar, executar a tarefa, acabamos adiando por algum motivo? Sim, sim. Aquela sua vontade de lavar a louça, limpar a casa, passear com o cachorro, arrumar o guarda-roupa ou qualquer outra coisa que te exigiria pouco intelecto, mas que, por algum motivo, você precisa fazer tudo aquilo ANTES de começar a efetivamente fazer suas tarefas!

A história se repete em milhares de casas: É preciso entregar um trabalho na segunda-feira e quando você chega em casa na sexta-feira você está pensando nisso. O sábado chega e você deixa para tarde. A noite chega e você nem começou. Chega o domingo, precisa descansar primeiro ou assistir algo. Domingo 20:30 você enfim começa a trabalhar, corre e tenta terminar. Teria sido mais fácil ter feito aos poucos, se organizando para concluir sem pressa e ter tempo para reler e revisar antes do prazo final. Na prática, infelizmente, se você tem 30 dias para entregar algo pronto você começa a efetivamente fazer quando está muito próximo da data final, talvez contando já com uma prorrogação.

Já faz um tempo que pensei em escrever esse texto, comentando um pouco sobre o livro. É, a Resistência me venceu várias vezes. Amanhã ela estará aqui novamente e terei que enfrentá-la de novo. Mas hoje não. Hoje eu venci, saí vitorioso e estou aqui escrevendo.

A Guerra da Arte, quando você termina de ler, parece que te mostrou algo que você já sabe, já conhece. Ah, como é bom falar "Eu sei disso, sempre soube. É que procrastino mesmo." quando termina a última página. Dá uma sensação de superioridade, de ter a certeza, a convicção (quase uma alegria) de que sabe que procrastina, mas "um dia" conseguirá realizar tudo a que se propôs. Pois é, mas não é bem assim que as coisas funcionam.

Você pode escolher a melhor técnica para administrar seu tempo. Passar alguns dias escolhendo o melhor aplicativo gerenciador de coisas a fazer. Depois pode organizar as pastas do seu computador e guardar aqueles artigos que precisa ler como fonte de seu trabalho de graduação. Quando terminar de fazer isso, pode preparar o arquivo de modelo na formatação que precisa, seguindo as normas ABNT. Quando terminar você ainda pode mandar mensagem para um ou dois colegas perguntando como está indo o trabalho deles. E quase que torcendo para eles também estejam apurados com o prazo, afinal vocês precisam estar no mesmo nível. E mais uma série de outras coisas "importantes" aparecerão e você irá fazer. Somente para se enganar e evitar de fazer o seu trabalho.

É preciso todos os dias vencer a Resistência, mesmo sabendo que amanhã ela estará de volta. 

É preciso ser profissional

Para alguns você precisa se sentir motivado para que consiga se dedicar e trabalhar no que precisa ser feito. Para Pressfield, não. O que você precisa é ser profissional. O profissional é muito diferente do amador. O profissional sabe que precisa trabalhar. O profissional tem um horário para começar e para terminar o seu trabalho. O profissional não se importa com o resultado no momento que está trabalhando. Ele não se importa se vai ganhar dinheiro, fama ou reconhecimento pelo trabalho. O profissional, nas horas que se propôs a trabalhar, trabalha. O que ele quer no momento, é realizar a tarefa. Se estivesse trabalhando para outra pessoa você seria obrigado a ser profissional com a pena de ser demitido caso não fosse. Então, por que ao precisar se dedicar em uma tarefa alinhada com um propósito maior você age como um amador?

O profissional aparece todos os dias para trabalhar e tem o compromisso com o objetivo final do trabalho a ser entregue. O foco é na prática diária, no fazer todos os dias. No trabalho contínuo. O autor, com relação à isso, é enfático: "O profissional concentra-se no trabalho e permite que as recompensas venham ou não, como quiserem"

É possível que você tenha lido até aqui e concordado comigo (e com Pressfield) que a Resistência é real e precisamos combatê-la. Talvez até mesmo você sinta-se tentado a ler o livro como forma de entender melhor a Resistência e te aconselho a realmente fazer isso. Porém, o mais importante é que, uma vez que tenha conhecido essa deficiência, você seja capaz de superá-la e vencê-la. O título do meu livro, Consistência, que também é título de um dos textos que o compõe, fala justamente sobre o trabalho consistente, diário, habitual e com um objetivo maior definido. Em um podcast que ouvi recentemente, o escritor brasileiro Marcelo Del Debbio disse uma frase interessante: "Não existe atalho para o que vale a pena".

É isso, mesmo que a mídia, entre outros, tentem te vender o caminho fácil para o sucesso (de qualquer tipo), a verdade é que leva tempo. Mas não tempo inútil, tempo efetivamente empregado. Gosto de usar o exemplo sempre da programação, disciplina que muitas vezes desafia alunos dos cursos de Sistemas de Informação. É somente depois de centenas de horas programando, milhares de erros encontrados em código, tentativas e mais tentativas em solucionar determinado problema que efetivamente você se torna um programador melhor.

Eu acredito em intuição. Ainda mais quando ela aparece depois que você já vivenciou e experimentou determinada situação diversas outras vezes e quase que adivinha onde está o problema. É o que o dono de uma empresa espera obter quando contrata uma consultoria em determinada área, por exemplo. Que esses profissionais contratados tenham essa intuição apurada e o ajudem a resolver o problema.

Não tem outro jeito. É preciso adiar a gratificação. E em um mundo onde nossa mente é moldada pelos aplicativos a obter gratificação imediata com likes e compartilhamentos, onde se busca a fama quase instantânea com conteúdo efêmero, somos, por vezes, levados a acreditar que é possível usar atalhos e conquistar alguma coisa sem o devido esforço e dedicação.

Eu sou professor. Busco ensinar com prática e volume de exercícios. Em uma das disciplinas que ministrei esse ano, por exemplo, os alunos tiveram que fazer mais de 400 exercícios de Banco de Dados divididos em nove listas. Se você se dispõe a aprender algo novo, isso leva tempo, envolve prática e muitas e muitas horas de estudo e dedicação. Sem atalhos.

Mas, para se dedicar todos os dias por um tempo, para se realizar um curso e aprender qualquer coisa nova é preciso vencer a Resistência. A Resistência é traiçoeira, te oferecerá o mais fácil. A Resistência é persistente, te tentará com algo que vai te dar prazer imediato. Agora você conhece a Resistência. Sabe que ela é real e todo dia vai trabalhar contra você, impedindo de concluir a leitura do livro, de estudar para aquele teste ou de praticar sua atividade física. Qualquer coisa que você se proponha a fazer que irá te tornar uma pessoa melhor, ou que seja um processo de construção de alguma coisa você vai encontrar a Resistência.

Devemos, assim, buscar esse profissionalismo proposto por Pressfield. Devemos ser capazes de fazer o nosso trabalho porque precisamos fazer nosso trabalho. E isso, todos os dias. Um profissional pode ouvir críticas a seu trabalho, mas não dá atenção a elas. Um profissional está atento ao trabalho e às suas exigências. Se eu conheço o meu inimigo, e sei que ele é implacável, me proponho a ser ainda mais determinado e mais forte. Eu vou vencê-lo em seu próprio terreno.

Amanhã quando eu me sentar ao computador e precisar continuar meu trabalho, escrever meu livro, meus artigos ou trabalhar na minha tese eu sei que a Resistência estará me esperando, descansada, pronta para outra batalha. Mas amanhã eu me preocuparei com o amanhã. Hoje eu venci a Resistência.

Exemplo de agenda Python + sqlite

Como criar um CRUD em Python e SQL com código fonte completo

Pessoal, como comentei na última postagem, todas as minhas aulas da UEMG estão sendo postadas no Yotube.

Sempre comento com meus alunos sobre a criação de CRUD. CRUD é um acrônimo para Create Retrieve Update Delete, ou seja, a criação de uma “tela de cadastro” usando uma linguagem de programação.

Uma das formas de mostrar proficiência em determinada linguagem é ser capaz de utilizá-la juntamente com uma base de dados qualquer para guardar, recuperar e alterar informações.

Você não precisa instalar nada em sua máquina, pode testar o código agora online:

https://repl.it/@baciotti/BancoDeDadosFull#main.py

É simples. Você abre o código acima, executa e acompanha vídeo. Depois altere e teste como quiser. E aprende :)

Figura 1: Aluna feliz aprendendo Python :)

O vídeo tá aqui:

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