Existem outras maneiras de se anotar as aulas que você assiste

Existem outras maneiras de se anotar as aulas que você assiste
Usar mapas mentais é uma delas. Por que você não experimenta?

Eu nunca tive uma letra bonita. Na verdade até hoje ela ainda não é lá essas coisas e tampouco adiantou os cadernos de caligrafia que minha mãe me deu pois por mais que me esforçasse nunca consegui ter uma letra que pudesse ser lida com facilidade.

Minhas professoras sempre deixavam recadinhos “legais” nas provas e trabalhos que entregava. Não me lembro bem quando mas decidi passar a escrever com letra de forma (deve ter sido lá pela sexta ou sétima série, pois antes não era permitido).

De qualquer maneira isso não adiantou muito pois eu raramente consultava minhas anotações no caderno mesmo eu sendo o único ser humano capaz de decifrar aqueles traços que, para alguns eram hieróglifos e outros achavam que eu escrevia de forma taquigráfica. E claro, isso influenciava nas minhas anotações. “Me empresta seu caderno?”, “Empresto mas você não vai entender minha letra”.

Mapas Mentais

Mas, independente de ter uma letra legal ou não eu conheci mais ou menos em 1997 o que o autor Tony Buzan chama de Mapas Mentais (Mind Maps). É uma forma de se organizar informação onde você aproveita a forma como seu cérebro funciona trabalhando de forma hierárquica e partindo de um tema principal e central. Se por exemplo você está estudando Administração você coloca esse tema no centro. Depois pode criar uma ramificação e escrever “Administração Científica”, novamente uma outra ramificação e colocar algumas características da Administração Científica.

Os mapas mentais podem ser usados para se fazer resumos de livros e outros materiais escritos, tomar anotações em sala de aula ou a partir de uma palestra e também para se planejar e organizar projetos.

Ótimo! Agora eu poderia fazer anotações e escrever menos!
Algumas pessoas que trabalham com mapas mentais defendem que estes devem ser feitos a mão e se deve abusar de cores, setas e imagens. E isso parece realmente funcionar legal pois quando se trabalha com imagens aparentemente você consegue guardar melhor aquilo que estava trabalhando.
Na faculdade eu passei a utilizar mapas mentais para tomar notas de todas as aulas. Eu utilizava um caderno de desenho e passei a anotar todas as aulas através desse caderno. Na época eu achava o máximo condensar em uma única folha o que os colegas anotavam em 3 ou 4.

É claro que não se deve eleger uma única forma de estudo como a “bala de prata” que se enquadraria em todos os casos e funcionaria da mesma forma para todas as pessoas. Cada aluno constrói com o tempo o seu método de estudo mas o que sugiro para as pessoas e aprender o funcionamento dos mapas mentais e experimentar para ver se isso poderá agregar também mais uma alternativa para se estudar.

Você pode, por exemplo, criar um mapa mental para estudo dos comandos SQL que você está aprendendo em banco de dados dividindo-os e organizando de forma lógica e estruturada o que facilita depois as futuras revisões.

O que acho interessante também nos mapas mentais é que, pelo fato de você ter que anotar as informações no momento em que está assistindo a aula, você já busca a partir do que está ouvindo montar uma estrutura lógica do que está sendo falado.

Ah, cabe também lembrar que os professores ao prepararem suas aulas (e suas falas) tem um roteiro delineado da forma que será trabalhada, claro. Não se joga as informações de forma randômica e sem nexo mas sim se busca uma linha de pensamento para se aprofundar o assunto. Por exemplo, algo que uso quando vou dar aula é primeiro dar uma visão geral/panorâmica do que será discutido e depois se aprofundar nos pormenores.

Tendo isso em mente você, com a prática de construção de mapas mentais, começa a construir seus mapas com mais facilidade.

Veja um exemplo: Exemplo de Mapa mental de uma aula de Qualidade de Software

Legal, como como fazer isso?

Vou te passar as linhas gerais de como trabalhar um mapa mental:

“Basicamente para se criar um Mapa Mental você deve levar em consideração as seguintes observações:
1. O tema principal fica no centro (em um círculo);
2. Deste centro você irá ligar ramificações com outros itens através do
uso de palavras chave, que estejam diretamente ligados a este tema
principal;
3. Destas ramificações, poderão surgir novas e novas ramificações na
medida que forem necessárias;
4. Para cada item (ou para os mais significativos, crie desenhos para
simbolizá-los;
5. Você pode usar o software FreeMind (http://freemind.sourceforge.net/)
para criar seus mapas mentais.”

O texto acima foi retirado do material que acompanha o curso de Mapas Mentais que trabalho presencialmente e que depois também se transformou em um curso online na Baciotti Cursos.

Quer ganhar o curso?

Bom, como tem vários alunos e ex-alunos que acompanham nosso trabalho já há bastante tempo vou fazer o seguinte:

Os 50 primeiros leitores que compartilharem esse texto nas redes sociais irão ganhar o curso completo de Mapas Mentais (com certificado).

Basta compartilhar o link desse artigo e me informar por email, até sexta-feira ok?